sábado, 27 de junho de 2015

Cansaço, Aprendizados, Provisoriedades.

Isso era pra vir antes dos dois últimos posts, mas esqueci de postar T_T
(14/05/15 - publicado no Facebook.)

Cansei. Cansei, sinto que meu tempo aqui acabou. E não estou falando de morrer. Cansei de brincar de ter a vida perfeita com amigos perfeitos na universidade perfeita e fingir que to me comprometendo com os estudos quando na verdade eu estou dando aquele jeitinho brasileiro de sempre. Não estou dizendo que não mudei aqui. Na verdade eu aprendi muito, aprendi a me virar sozinha, a não depender da minha mãe, ganhei maturidade, e principalmente cresci emocionalmente. Mas eu ainda sou uma chorona, e muitas vezes ligo pra minha mãe chorando quando a barra aperta. Minha mãe é meu porto seguro, e posso dizer com certeza que a distância nos uniu mais ainda. 
No meu tempo aqui aprendi que mudanças são boas, a gente aprende a se acostumar com tudo. Se acostumar, essa é uma das palavras mais importantes que eu aprendi aqui. A gente se acostuma a viver em um país de primeiro mundo como a Austrália, mas a gente também se acostuma a viver num país de terceiro mundo como a Índia. A gente se acostuma a poder beber água de todas as torneiras, a viver numa cidade limpa e bonita, a ter uma infra estrutura maravilhosa na universidade e no seu alojamento como aqui na Austrália. Mas a gente se acostuma também a não ter mais sabão pra lavar as mãos nos banheiros na índia, e comer comida de rua no meio de vacas, cachorros, porcos, e muito, muito pó. A gente se acostuma a sentir a crocância da areia na boca, num final da tarde enquanto a poeira levanta daquele chão imundo. Eu aprendi a me acostumar, e principalmente, a aceitar novas realidades. E isso que tornou minha viagem pra Índia a viagem mais mágica da minha vida, e posso afirmar com certeza que aprendi em dois meses lá MUITO mais do que aprendi em um ano e meio aqui na Austrália. Saber que eu sou capaz de me acostumar, de me moldar e me encaixar à novas realidades é maravilhoso. Te dá uma sensação indescritível, e meio que você sente que o mundo é a sua casa, e nada mais pode te impedir de conquistar o que almeja. "Você pode, só depende de você". 
Sinceramente eu aprendi que viajar sozinha é a melhor coisa do mundo, você consegue conhecer pessoas super interessantes que certamente não conheceria se estivesse acompanhado. E com elas você aprende tanto! Você aprende tanto também nas horas que você passa sozinho, encarando perrengues. Tem as horas ruins, claro, como eu chorando na frente do hospital em Cairns depois que o meu ouvido sangrou pra fazer scuba diving na grande barreira de corais. Mas eu aprendi também que tudo acontece por um motivo: aprendizado. As piores experiências carregam os maiores e mais difíceis ensinamentos. Mas agora, depois de um ano e meio vivendo sozinha, errando, tentando novamente, aprendendo, sorrindo, chorando, dançando -e bota dançando nisso!-, superando desafios, me descabelando com trabalhos e situações constrangedoras em q eu me coloco, eu acho que meio que me saturei. É engraçado, eu odiava pensar que eu teria que voltar para o Brasil antes. Mas agora, talvez meu cérebro saiba que o tempo já está chegando, e se acostumou com a idéia. Talvez eu já tenha me acomodado com a vida perfeita aqui na terra dos cangurus, e meu coração quer mais, mais mudanças, mais desafios, mais ação. Eu quero voltar. Eu quero voltar e continuar minha vida no Brasil. Ultimamente, as vezes eu sinto que eu só estou empurrando com a barriga, deixando tudo pra última hora, sendo irresponsável, meio que vivendo nas coxas e vivendo no improviso, sabendo que essa vida perfeita logo logo vai acabar. A ansiedade tá foda, e se antes eu tinha pesadelos em que eu voltava pro Brasil, agora eu sonho que eu to voltando pro Brasil e chorando de felicidade por ver meus amigos e família. Mas eu sei que dinheiro da tia Dilma vai acabar, viagens perfeitas vão acabar, amigos internacionais com culturas diferentes não vão estar próximos, viver no alojamento perfeito com mais de 300 outros adolescentes e tudo convenientemente próximo vai acabar. Qualidade de vida, eventos pra tudo quanto é gosto, festas estranhas, -com gente esquisita-, goon e jogos de cartas na cozinha vão acabar. Ah, a cozinha. A cozinha mágica, que te faz cair na famosa Kitchen Trap (armadilha da cozinha), quando você vai só pra beliscar alguma coisinha, encontra um amigo, senta pra conversar e quando percebe perdeu o dia inteiro na cozinha As vezes você chega pra almoçar, fica, ri, conversa, fofoca, janta, e quando percebe o dia se foi. E você na cozinha! A cozinha não é só sobre fazer comida: é aonde as festas começam, acabam,onde pessoas se encontram, dividem experiências, jogam papo fora, escrevem cartas toscas uma pra outra, é definitivamente o lugar mais importante do nosso hall. E todas as vezes que eu vejo meus amigos eu corro abraçá-los. As vezes eles brincam perguntando como eu faço pra estar sempre feliz, abraçando todo mundo. Eu sei que tá acabando meu tempo aqui, e daqui a pouco eu não vou mais poder abraçar eles. E tudo vai virar saudades, nostalgia, "os bons e velhos tempos", "canberra véia", a terra dos cangurus, a época perfeita, "ah, querida austrália...". Mas então eu vou poder voltar pro meu país e continuar minha vida de verdade. Porque eu sinto que a daqui é uma vida de mentirinha, onde eu ganho tudo do bom e do melhor, mas sem me esforçar o bastante pra conquistar isso, sabe? Mal posso esperar pra poder arranjar um emprego quando eu voltar e conseguir meu próprio dinheiro, aquele dinheiro que eu posso falar que é fruto do meu suor. Então eu vou poder planejar minha vida direitinho, me estabelecer, viver de verdade. Cansei de improviso e temporariedade. E eu nem sei se essa última palavra existe. Ou o porquê de eu estar escrevendo esse texto ridiculamente longo que eu sei que ninguém vai ler. Mas foi meio que um desabafo. Eu amo a Austrália, eu amo cada tiquinho e todos os aspectos daqui, mas eu to morreeeeeeeeeeeendo de saudades do Brasil e da minha família, dos meus amigos, da minha cidade. Agora, depois de escrever esse romance na madrugada, sinto que tirei um gigante das minhas costas. Vou voltar pro meu assignment - um dos dois que preciso entregar hoje. Boa sorte pra mim.

domingo, 21 de junho de 2015

Reflexões 2 - Intercâmbio, Memórias e Ciclos


Minha cara de ansiedade quando sentei no avião e esperava ele decolar hahahahahah

(21/06-Avião p/ Osaka)
Surpreendentemente as mais de 12h que eu tive que esperar no aeroporto de Sydney passaram rápido, as 3h de vôo pra Cairns e mais 2h de espera no aeroporto pra trocar de avião literalmente voaram. E eu tive uma supresa tão gostosa no aeroporto de Sydney, uma hora antes do vôo encontrei o Samuel, a Laura e o Thales- outros BR’s que vieram pelo CsF e que estudam na ANU comigo. Eu sabia que eles iriam pra Cairns mas não fazia idéia que pegariam o mesmo vôo que eu. Fique tão feliz, tirei fotos, falamos muitas abobrinhas e demos muitas risadas. O Samuel e a Laurinha também puderam assinar meu caderninho de despedidas, o que me deixa muito feliz. Nesse caderninho eu pedi pros meus amigos mais chegados deixarem um recadinho pra mim, o qual eu leria no vôo para o Japão ou no de volta para o Brasil. Porém, eu ainda não tive coragem de ler. Acho que é porque eu sei que lendo as mensagens, eu finalmente vou perceber que ACABOU. Acabou minha vida de sonhos na terra dos cangurus, e enquanto eu escrevo essas frases eu sinto um frio percorrendo a minha espinha, e vontade de chorar. Esse último um ano e meio foi tão especial pra mim, foi definitivamente a melhor época da minha vida! Eu aprendi tantas coisas, conheci tantas pessoas diferentes, idéias, e modos de ver o mundo.
E eu viajei ao som de
Helloween - If I could Fly
e Heaven- Ailee
Então agora, no avião indo para Osaka, eu fechei  os meus olhos e a figura do Andrew me pulou à mente. As vezes que ele vinha com o seu sorriso característico, abrindo os braços pra me abraçar, falando “minha putinha” hahahahahah. Sim, esse é aqueles apelidos carinhosos de quando você é amigo até demais de alguém. Mas de repente a imagem dele foi sumindo, desaparecendo... E se extinguiu antes de chegar até mim! Meu coração apertou. E os próximos momentos foram horríveis, porque eu lembrei das vezes que eu ajudei o Hayden cozinhar lasagna enquanto ele conversava comigo naquele sotaque engraçado que ele imitava, ou das vezes que o Simon expremia umas folhas de eucaliptos e lavanda pra sentir o cheirinho gostoso que ficava.Eu lembrei da sensação de abraçar a Mayu, tão pequenininha e frágil! Mas ao mesmo tempo tão fofa e amigável. Ou a vez que conversei com o Nassim na rede em frente ao bloco D. Lembrei do jeitinho que a Marta se aproximava de mim na cozinhar pra vir falar comigo, ou do jeitinho fofo e engraçado que a Saya dançava e de quando ela cozinhava aquelas comidas japonesas maravilhosas. Lembrei do quanto eu admirava a beleza e personalidade da Cornélia e do quanto o abraço dela era verdadeiro; lembrei do jeito carinhoso que a Alex me olhava quando eu contava pra ela algo bobo que eu fiz, como se os olhos dela me abraçassem e dissesem “está tudo bem, vai ficar tudo bem”. Lembrei das inúmeras conversas nonsenses e besteirois que eu tive com o Samuel, e de todas as risadas e piadinhas do Cadu. Lembrei do Danilo falando “Ta tudo maaaara” e vindo me abraçar, e da Robertinha falando “oi Eveeeeeeee” daquele jeitinho só dela! Lembrei da primeira vez que conversei com o John na cozinha, os dois meio bêbados, e como acabamos fritando bacon pra fazer torradinhas as 4am. Ou da vez em que eu corri pra encontrar a Flavinha que tinha acabado de saber que a avó dela estava ruim na UTI, e a gente deu o abraço mais longo, apertado e verdadeiro que eu já senti. E nós duas acabamos chorando juntas, porque entendíamos a dor uma da outra. Lembrei também de todas as vezes que eu via um dos Stefanos na cozinha e eu falava “STÉfano!” com o maior sotaque italiano possível, e a gente ria depois.  Lembrei dos abraços apertados da Clarissa e das vezes que eu conversei com a Rennee sobre os caras mais atraentes do BnG hahaha. Lembrei da vez que fui conversar com o Flint na biblioteca pra resolver nosso mal entendido, a gente conversou um monte e felizmente se entendeu; ou nas vezes que eu estava chorando e o Jason me viu, ele ficou super preocupado e sempre queria me  ajudar. Lembrei das aulas de dança com o Anders e da vez que ele descoloriu o meu cabelo, e de quando eu pintei o cabelo do Keith de azul e do fato que eu sempre encontrava ele fumando na frente do Bloco C. Ou das salsas nights com o Gordon, e da vez que ele trouxe um cheesecake the chocolate com morango pro meu potluck que foi um sucesso, e também me deu uma mini gang gang de pelúcia. Aquilo foi muito especial. Lembrei das vezes que sai com a Davina, e o quanto ela gostava de mim! Tão fofa. Lembrei também da Dalia e da Amy, e o quanto a gente era inseparável no meu segundo semestre, enquanto elas estavam aqui. Era tão gostoso saber que eu poderia bater na porta da Dalia a qualquer momento pra pedir ajuda ou conversar, eu nunca tive uma amiga tão próxima assim na minha vida. E lembrei do quão bem a Amy dançava, e o quanto eu queria ser igual a ela algum dia. Eu lembrei dos inúmeros jogos coreanos que a gente brincou na cozinha, não precisávamos nem de bebida pra deixar os jogos legais, apenas bom humor e uma mente aberta pra fazer brincadeiras bobinhas.Lembrei do meu primeiro semestre, o quanto a Isa me ajudou lá no Bruce, e todas as vezes que eu fui tomar cereal a tarde com o Igor ou quando o Breno me deixou cuidando da Sr. Batata, uma batata doce que ele ‘criava’. O Breno dizia que eu sempre tinha uma história boa pra contar haha. Lembrei da vez que descobri o significado de NIPPLE com a Dahye por causa do balão gigante em formato de vaca, e das vezes que que eu fui assistir filme com o pessoal do Bruce no quarto do Vishnu. Lembrei do quanto eu me divertia com os drinking games com o Lance, e as vezes que encontrei o Niko na rua e ele parou pra conversar comigo. O fato de apesar de eu mudar de hall a gente não perder o contato me deixava muito feliz! Lembrei também do meu curso de inglês no primeiro semestre e dos barbecues com os chineses da minha classe. Foi uma experiência cultural bem bacana. E de tooooooooodos os potlucks que tiveram no BnG, onde cada um trazia um prato de comida e depois todo mundo experimentava um pouquinho, era tão legal! A Luliko, a Mayu e a Saya sempre cozinhavam as coisas mais gostosas! Lembrei também do Ugo e do carinho que ele tinha por mim e do Leo com sua Grumpy face, mas que na verdade tinha um coração muito bom. E do jeitinho que a Randa falava e ria, e da vez que ela contou do sistema político do país dela, Marrocos. E do quanto ela adorava o rei! Lembrei da Karina, sempre sorrindo, e de apesar de não ter ido com a cara da Giada no começo, descobri que ela era uma pessoa muito boa com o tempo e passei a gostar muito dela. Lembrei também que eu fui com a Karina, a Randa, a Elma e a Giada na Cupping Room, e como foi gostoso juntar Rússia, Marrocos, Holanda, Italia e Brasil. Lembrei das vezes que conversei com o Kieran e o quão divertido ele era, e das vezes que andei pela Uni Avenue conversando com a Sarah Macguire. E do fato da outra Sarah ter provado pra mim que pessoas bem altas também podem ser super fofas, tipo ela. Lembrei de quando fui pro Mount Ainsle e pro War Memorial com a Imogen, a Niamhv, o Dan  e o Brad. Ou quando o Layan voltou pro BnG pra me ver uma última vez e a gente jogou sinuca e eu ajudei ele a tirar um anel entalado no dedão dele hahahah. E das vezes que o Willy me dava o balde de sementes pra alimentar as cacatuas, e quando ele começou a deixar o balde pra fora pra eu poder alimentar elas nos finais de semana. Também lembrei da história da cacatua do bico grande e do Bruce ter me pedido desculpas por isso depois. E quando o Koh foi alimentar as aves comigo. Ou como eu conheci o Gustavo, e como nosso primeiro encontro foi uma loucura. E depois quando eu ia assistir filme com o Ando, e a gente se entendia nas nossas desilusões amorosas similares.Lembrei do Satoshi, o japonês mais brasileiro que conheci! Todo mundo adorava ele, ele era tão carismático e esforçado! Aprendeu bastante português no semestre que ele passou com a gente. “Segura o presunto pra mim?” era a frase preferida dele hahahahha. Lembrei também das vezes que fui cozinhar na casa da Alicia, uma menina que conheci na aula de Australian Vertebrates. E de como o Yoshiki estava sempre animado todas as vezes que eu o encontrava. Lembrei também do pessoal de Field Studies in Behavioural Ecology, e quando a gente foi pra fieldtrip em Koiola. A Pat e o Michael tratou a gente tão bem! Eu cozinhei lula com a Lucy e não deu muito certo. Aliás a Lucy parecia tão patricinha no começo mas depois eu percebi que ela era um amorzinho. E de quando o Mark falava com aquele sotaque australiano carregadíssimo e eu não entendia nada. E um por um, todas essas memórias de repente pareceram se fazer tão distante, como se desfazessem na minha frente....
A Terra do Sol Nascente! (Horizonte torto horrores)
Meu estômago embrulhou, senti vontade de chorar, e decidi então escrever tudo isso. Eu não quero perder essas memórias- elas são tão preciosas! Eu queria não ter elas só como memórias, e sim como presente, mas a vida é assim, né? Pessoas vão, vem, e o que ficam são as memórias boas e o carinho que você sente por elas. Eu realmente espero poder encontrar todas essas pessoas de novo, mas sei que é impossível porque eles estao espalhados sobre o globo e eu não sou rica. Talvez no futuro eu consiga reencontrar alguns deles, e se isso acontecer eu vou ficar tão feliz!
Dói meu coração de saber que esse um ano e meio foi tão bom, tão gostoso, com pessoas tão especiais, mas que ele chegou ao fim! Mas infelizmente a vida é assim, e como eu escrevi no texto de ontem, como aquele senhor de rua veio me lembrar “We march to die”. Então tenho que me concentrar no meu presente, não posso ficar presa ao passado. As memórias são muito importantes, sim, e eu não quero perdê-las, por isso escrevo, mas se eu olhar para o futuro, tem TANTA coisa boa me esperando também! Que é até pecado eu falar que queria continuar nessa fase que tá acabando. A vida é assim: fases boas acabam, para dar lugar à novas fases tão boas quanto, ou até melhores! Se um ciclo não se completar, não tem como o outro começar. Eu finalmente estou realizando um grande sonho que tenho desde criança: o sonho de ir para o Japão! Não posso ficar triste pela fase maravilhosa que acabou, tenho que ficar feliz por essa nova fase maravilhosa que está começando! Afinal, a vida precisa desse fluxo, dessas mudanças, dessa renovação.
E depois do Japão, tenho uma fase ainda mais especial pra começar: a qual eu volto às minhas raízes, à minha querida família! Eu estou tão ansiosa pra isso, porque sei que TANTA coisa mudou, nada mais é o mesmo. Minha tia se casou, minha priminha não é mais “inha”, minha avó infelizmente partiu enquanto eu estava na terra dos cangurus, e sei que isso vai me doer tanto quanto eu voltar, mas também sei que ela está olhando por nós feliz do outro lado. E que tudo acontece na hora certa, e que vou reencontrá-la no futuro! Meu primo que mora em Búzios está vindo pra Sorocaba pra visitar a família depois que eu voltar, e vai ser tão gostoso revê-lo depois de anos! Ele agora já é um homem feito, tem um emprego bom, está fazendo faculdade, e o que me dá mais orgulho é que ele batalhou e conquistou tudo isso sozinho! Vai ser muito bom conversar com ele depois de tantas experiências, de ambas as partes. Quando eu voltar a minha mãe provavelmente já vai ter vendido nossa casa e vai estar de mudança, e eu vou poder ajudar ela. Mas a parte que eu mal posso esperar é a do passeio no parque! Eu sempre SEMPRE tive essa vontade de ir pro parque com a minha família, ter mais esse contato com a natureza todo mundo junto, mas minha família sempre não foi de fazer isso. Algumas vezes sugeri de fazermos um piquenique em algum parque da cidade, mas não fui levada a sério, e isso doeu tanto. Aí desisti. Mas quão grande foi a minha surpresa quando um dia, eu aqui na terra dos cangurus, recebo uma mensagem de voz da minha mãe! Ela dizia que não sabia o que estava acontecendo com ela, que ela estava sentindo falta de um contato com a natureza, e que ela começou a pensar nisso depois que eu fui em bora. Então ela disse que poderíamos fazer um piquenique. Eu não conseguia parar de chorar de surpresa e de alegria. Então ela comentou com as minhas tias e elas combinaram de ir todo mundo junto, incluindo a tia Sandra, a Bia, a tia Zezé, tia Dudu, a Fran e os meninos (Gabriel, Gustavo, Guilherme, Giovanni). Eu mal posso esperar por isso, vai ser demais! E nesse um ano morando em hall self-catered me fez aprender a cozinhar algumas coisas, então vou fazer o meu ‘famoso’ pavê de moranguinho e levar pro piquenique.
Bom, mas voltando ao assunto das memórias, passado, futuro, presente, era isso o que eu estou sentindo mesmo. Essa minha experiência de intercâmbio na Austrália foi linda, conheci pessoas maravilhosas, aprendi tanto, e dói um monte saber que acabou. Mas ao mesmo tempo tenho que lembrar que outras fases lindas estão por vir, como a do Japão e a ‘de volta pra casa’. Mas a última eu tenho que deixar pra pensar depois, agora, “We march to die”, foco no presente: Japão! Eu estou ansiosa também porque vou encontrar alguns amigos lá no Japão. O Toshi, que eu conheci na Índia e viajei com ele por uns dias, vai estar me esperando no aeroporto de Osaka. Em Tokyo, vou passar os meus dois dias na casa da Saya, e espero conseguir ver o Satoshi e o Yoshiki de novo! Espero conseguir ir um dia pra Nara pra ver os veadinhos (sim, estou falando de animais) e passar uns 3 dias em Kyoto. E vai ser tão legal a experiência de uma semana trabalhando numa fazenda de orgânicos! Vai ser decisiva pra eu ver se vida em fazenda é pra mim, ou não. Eu sempre falei pra minha mãe que um dos planos pro meu futuro é ter uma fazenda, meus animaizinhos, minha mata, e viver da terra, para a terra. Mas ela sempre me disse o quão difícil é a vida na fazenda, trabalho pesado, etc. Então, nada melhor do que experimentar né? Aprender a cuidar dos franguinhos, a capinar, e tudo mais.

Por agora é só, vou ver se consigo dormir mas um pouquinho antes de chegar na tão sonhada Terra do Sol Nascente!

Finalmente Japão! Primeiras visões do país dos meus sonhos de criança!

Reflexões 1 - Meu Último Dia de Intercâmbio, Viagens e a Felicidade


Comendo um pão com mortadela no aeroporto de Sydney enquanto espera mais quase 12h pra pegar o avião... Quer coisa mais BR q essa?? Hahahah😂(mas já q sou chique e to na australia troco a mortadela por peito d peru,bjs hahahah)
(20/06/15)
Eu não sei como descrever quão especial foi o meu dia de hoje. Eu acordei cedinho, antes das cacatuas virem, fui dar tchau pro Yogi que estava partindo, depois fui alimentar meus amores pela última vez. Foi outra surpresa inesperada quando o Bruce chegou de carro, é muito raro a gente se encontrar. Ele é o homem que começou a alimentar as cacatuas há 30 anos atrás. Eu disse pra ele que aquele era meu último dia, e ele então tirou várias fotos de mim com o meu celular. As cacatuas estavam especialmente amigáveis hoje, parecia até que sabiam que era meu último dia. Eu estava com medo de chover hoje de manhã, e quando chove elas não vêm. Mas o dia tava perfeito, tudo ocorreu bem! O Lance, o Niko e o Vishnu do Bruce Hall também vieram de manhã para se despedir de mim e ver as cacatuas. E eles me deram um poster tão lindo de uma cacatua branca!

Pelo resto da manhã eu corri pra caramba de um lado pro outro terminando de limpar o quarto, entregar documentação, limpar meu armarinho de cozinha e geladeira, etc. Eu tive o privilégio de dois grandes amigos meus me ajudarem com algumas coisas, o Andrew (LINDO! Eu sei q vc na sua poliguotagem vai acabar lendo isso aqui!) e o Hayden. Eu tinha combinado com o pessoal de nos encontrarmos as 11h30 na cozinha, eu iria sair as 12 pq meu busao era as 12h30. O John me daria uma carona pra Jolimont – a rodoviária-, e ele viria de Cooma as 11h.

Hora de partir, e algumas pessoas que eu esperava que viriam se despedir não viram, e outras pessoas que eu realmente não esperavam vir vieram, e foi tudo lindo. A Flavinha quase perdeu minha despedida e eu quase infartei, ela é tão especial que eu não poderia ir embora sem falar tchau :’(. Aliás eu quase infartei mais uma vez pq o John atrasou e a gente saiu do BnG as 12h20, sendo q o busao saia as 12h30. Graças a Deus o busão também estava atrasado e eu consegui pegar. Mas fiquei tão nervosa (herdei a pontualidade chata da minha mãe) que meu cérebro nem processou que aqueles eram meus últimos momentos em Canberra.

Pessoal que foi na cozinha se desperdir de mim. Faltou a flavinha e o Ugo
Eu esperava chorar igual um bebezinho hoje o dia inteiro, mas os únicos momentos em que chorei foram quando abracei a flavinha, e disse o que estava entalado na minha garganta há um tempo, o quanto eu gostava dela e me desculpei pelas discussões bobas que a gente teve. Aí todo mundo se juntou em pares, levantou os braços formando um túnel e fizeram eu passar por ele. E então, palmas! Palmas! Eles me aplaudiram, mas é eu quem deveria estar aplaudindo a todos eles. Aquele momento chorei mesmo, chorei de emoção, por perceber que eu tinha amigos tão especiais. Chorei, percebendo que eu sou tão abençoada por poder conhecer pessoas tão boas! É até estranho pensar nisso agora, parece que tudo foi um sonho. Um sonho muito muito bom, do qual eu não gostaria de acordar nunca! Depois daquilo fui pra rodoviária com o John, e o Andrew pegou uma carona e estava me esperando lá.  Como eu disse, foi uma correria – e meu coração não entendeu a singularidade da situação. Quando o ônibus começou a andar, então tudo veio à tona. 
Dando tchau pela última vez praquelas duas pessoas super especiais a qual eu tive o prazer de conviver, me afoguei em lágrimas. A mocinha do meu lado até ficou preocupada. Ai, Canberra véia, você fará tanta falta! E mais do que a cidade, as pessoas as quais eu conheci nela! E a universidade, as aulas, os professores super amigáveis, os coelhinhos pelo campus, os magpies, as gang gangs, os diminutos fairy wrens, o pessoal que trabalha no BnG, as cacatuas que gritam e agitam o céu todas as manhãzinhas e finaizinhos de tardes, a vida universitária super agitada e cheia de eventos, os eucaliptos, as paisagens maravilhosas, etc.

Então eu cheguei em Sydney, e comecei minha jornada rumo ao Japão. Nesse meu tempo aqui na Austrália eu tive o prazer de descobrir que eu AMO viajar sozinha! Viajando sozinha vc acaba conhecendo tanta gente pelo caminho, e você acaba aprendendo a DAR VALOR ÀS PEQUENAS COISAS. Um sorriso, uma puxada de assunto, uma gentileza, tudo é importante! Porque você está sozinho, então tudo é mais fácil de perceber. A moça brasileira que eu contratei pra fazer serviço de carreto de levar minhas malas no depósito foi super gentil, a gente teve umas conversas muito legais e deu umas risadas comparando a cultura brasileira com outras.  Então fui pro aeroporto e “fazer hora” foi tão fácil e passou tão rápidinho, porque eu estava conversando com uns amigos no face. Eu estava sentada no aeroporto até que um grupo de caras passam e começam a mexer comigo. Mas não pararam, estavam seguindo na escada rolante. Quando olhei pra cara deles, eles me soltam algo do tipo “Sexo no avião?”, e eu ri. Foi tão engraçado, pela primeira vez me senti no Brasil. Sim, agora vejo o quanto essa diferença cultural é grande. Brasileiro meche, passa cantada, faz questão da menina saber que ele achou ela atraente (na maioria das vezes de uma maneira não muito delicada- cantadas de pedreiro). Isso não existe aqui na Australia – ou é muito raro, já que aconteceu hoje. As pessoas aqui se respeitam mais.

Depois do ocorrido, volto minha atenção ao meu celular e de repente uma outra voz “Moça, conlicensa. Você derrubou alguma coisa.” Era uma senhora. Olho pro chão, em baixo da minha cadeira estava a minha carteira! A minha carteira! Toooodo o meu dinheiro! E se aquele ANJO  não tivesse aparecido pra mim eu não sei o que eu faria. Fiquei esperta depois disso: minha sorte foi tanta, sou tão agradecida por isso. Vou agradecer àquela moça pelo resto da minha vida, já que agora eu devo grande parte da minha viagem à ela.

Fiquei com uma sede terrível de repente, e um moço de um restaurante me deu água de graça. Mais tarde, uma moça da Jet Star então me disse que o aeroporto fechava entre as 11pm e 4am. Fiquei fazendo hora até umas 10h, e então vi um barzinho fechando. “Talvez eu consiga um sanduiche com a validade passando de graça!” –pensei. Isso deu certo uma vez no aeroporto de Cairns, por que não tentar novamente? O segredo é a simpatia. Fui conversar com o moço e perguntei se eles jogariam alguma coisa no lixo por causa da data de validade. Ele disse que não, e que eles não jogavam nada no lixo. Eu perguntei “Então o que vocês fazem com as coisas vencidas? Doam pros pobres? Pobres tipo eu?” e ri.. O moço riu também- ganhei! Expliquei que o meu vôo era as 6am e eu não tinha dinheiro, nem comida. Ele disse “Tá bom, escolhe alguma coisa. Pode escolher qualquer sanduiche”. Fiquei tão feliz, ele foi tão gentil! Eu claro que deixei ele escolher – aquele barzinho era chique! Ganhei um sanduíche de graça – e uns sorrisos!

Fui então pro Mc Donalds fora do aeroporto. Contei com a ajuda de duas pessoas aleatórias para direções – todos muito atenciosos! Quando cheguei no “Maccas”-como os australianos chamam, vi uma cestinha com banana de graça, pq elas estavam passando já, com aqueles pontinhos pretos que eu adoro. Comprei um lanche de 3 dólares só pra não ficar chato, e a moça também me deu água de graça. Aqui no Maccas então consegui uma tomada pra carregar meu celular, um sofá confortável e peguei o notebook pra começar a escrever minhas experiências, a qual foi idéia da minha mãe. E agora eu penso – só no começo da minha jornada pro Japão, olha só QUANTAS pessoas já não cruzaram o meu caminho! Todas elas (ou quase todas, aqueles caras da cantadas ficam fora disso) foram tão gentis e boas comigo. Eu realmente me sinto agradecida por essa oportunidade de experienciar tanta bondade dos outros. Não importa se é só por passar direções, me dar um copo de água da pia ou um sanduíche, ou me avisar da minha carteira no chão, ou avisar que o aeroporto vai fechar e eu poderia vir pro mc donalds 24h. Não importa se é o motorista do ônibus que esperou eu achar um carrinho pra colocar todas as minhas malas antes de partir com onibus denovo, para não deixar minhas malas sozinhas. Todas essas pessoas fizeram parte do meu dia, e foram importantes de alguma forma. Nem que seja pra dar uma risada com uma cantada babaca. E eu não estou defendendo eles – só estou falando de ver o “bright side” (o LADO BOM!).

Sabe, uns dias atrás em Canberra eu tive uma experiência mágica. Eu estava indo pro shopping a pé, sozinha (olha só, se eu tivesse com alguém isso provavelmente não teria acontecido), e um senhorzinho com cara de morador de rua parou pra falar comigo. Aleatoriamente mesmo, veio falar da vestimenta de uma moça ser motivo pros policiais intervirem na Arábia Saudita. Eu então deixei que ele falasse – essas pessoas de rua tem tantas histórias pra contar! Saudades do Seu Lupércio. Ele me contou sobre viagens, sobre a vida, sobre teorias de estarmos todos mortos, sobre a crença dele de que sexo é só pra reprodução e que amor é uma ilusão, sobre a guerra, sobre os livros que ele leu, e até me recitou um poema! Um poema sobre um moço que se refugiou da guerra na natureza selvagem, em um lugar muito, muito frio e cheio de neve. O poema dizia que a morte tinha vindo ao café da manhã! E então ele me disse uma frase que eu vou lembrar pra vida inteira: “We march to die”. Nós marchamos para morrer. Ele repetiu várias vezes, e disse pra eu nunca me esquecer disso. Depois se despediu, e saiu com um outro amigo morador de rua que tinha acabado de chegar.

Eu senti que tinha acabado de conversar com a própria Morte. Ela me parou na rua, pra me fazer lembrar de sua presença.  Trocou algumas palavras, e partiu. E, enquanto eu ouvia as suas palavras, me passava pela cabeça – “O que a vida quer me dizer?” “O que isso significa?” “O que eu tenho que aprender com isso?” Porque eu aprendi que tudo, tudo, tudo o que acontece com a gente tem um significado! Até as piores e mais difíceis experiências, e geralmente essas são as que nos ensinam mais. Caso o contrário, ele seria só mais um morador de rua piradinho falando bobagem, que eu provavelmente ignoraria e faria meu dia pior, porque ele falou sobre morte e sobre o amor não existir. Mas eu PREFERI aceitar aquilo de braços abertos e aprender com aquilo.

Um dia eu li na internet que um dos povos mais felizes do mundo, no Butão tem como o segredo pra felicidade pensar na morte. Sim, pensar na morte várias vezes por dia os fazem felizes! Como isso? Pensar na morte nos faz automaticamente nos perguntarmos “O que eu estou fazendo com a minha vida agora?”, e isso é fundamental. A vida tem que ser vivida, e muitas vezes a gente se esquece disso, só liga o automático praquela rotina chata, e não absorve mais nada de novo. Temos que aproveitar cada momento porque cada momento, cada oportunidade, são únicos. E aquele senhor que me parou na rua me fez lembrar disso! Talvez não com essas palavras, mas essa foi a mensagem – nas entrelinhas. Depois dele ir embora agradeci mentalmente por ter cruzado caminhos com ele, e segui. Fiquei porém pensando sobre o ocorrido por alguns dias. E percebi que era isso mesmo: eu estava tão preocupada com o futuro que eu não estava mais dando valor ao presente. Não podemos viver em função do futuro, nem presos ao passado, temos que valorizar o presente! “Não deixe de viver um grande amor porque você sabe que ele vai acabar logo, não deixe de estudar e aprender sobre um assunto que você gosta só porque você sabe que aquela nota não é importante, não deixe de sair e se divertir com os amigos só porque você está com preguiça” – era isso que a vida queria me dizer. A vida está aí cheia de oportunidades e é tão triste ver elas passando sem agarrá-las!

Desde pequena eu sempre gostei muito de mato, floresta. As vezes, quando eu via aquelas casinhas simples no meio do nada, no meio do mato, eu falava “Ai que delícia deve ser morar ali!” e era respondida com um “Credo Evelyn, e quer ser pobre? Ter uma vida triste assim? Eles devem passar tanto aperto, por isso eles moram lá!”. Então associei vida simples, falta de dinheiro com falta de felicidade. E eu tenho orgulho de dizer agora que eu aprendi que isso é completamente errado! No meu intercâmbio pra Índia tive a oportunidade de conversar com tanta gente, ou muitas vezes tentar me comunicar, porque eles não falavam inglês. Muita gente com pouquíssimos bens materiais, que vivem uma vida super simples, muitas vezes moradores de rua. Mas todos com algo em comum: com um brilho no olhar. Todos tão felizes! Todas as crianças nas ruas, vinham e falavam oi e namastê pra mim, todo mundo queria me ajudar de alguma forma, eu me senti tão querida. Eu posso afirmar que sim, a Austrália é maravilhosa, mas a Índia é muito mais mágica e me fez aprender e vivenciar muito mais. Eu aprendi que muitas vezes felicidade e bens materiais até certo ponto são INVERSAMENTE proporcionais. E não só na Índia: mesmo no Brazil, o Seu Lupércio. Ele era um morador de rua meu amigo, sempre conversava com ele quando dava. E ele sempre me contava o quão feliz e agradecido ele era pela vida dele. Quando a gente não tem muito a gente aprende a dar valor às poucas coisas. E aí percebemos que temos muito! Quando a gente para de se preocupar em comprar um celular melhor, em qual vestido usar pra festa no fim de semana, em quão bom seria se você tivesse dinheiro pra comprar aquilo que você tão deseja, quando a gente para de viver em função de dinheiro e bens materiais, a gente abre os olhos pro que é realmente importante na vida. Seus amigos, ou até pessoas aleatórias que passam pelo seu caminho e deixam seu dia melhor, o canto dos pássaros, a brisa num final de tarde, o pôr do sol (né, Sarinha?), cozinhar com alguém que você gosta, dividir momentos! A chuva que molha o solo e traz vida novamente às plantinhas, um sorriso, as pequenas demonstrações de afeto, um abraço, um “Bom dia”. E então eu volto à história da casinha no meio do mato, a qual me falavam que abrigava gente infeliz. Eu posso apostar – eles são muito mais felizes que muita, muita gente que vive no caos das cidades grandes. Porque SIMPLICIDADE e FELICIDADE andam juntas!


Resumão do meu último semestre

Já que são tantas coisas que quero compartilhar, fiz montagens de várias fotos em uma só, pra poder postar sobre várias coisas num só post ^^

Girl's Night

Uma noite só para meninas, q umas amigas organizaram :D Assistimos filme, colocamos máscara, tomamos champagne e comemos chocolate! Foi muito divertido xD







Holly Festival

Infelizmente eu voltei da Índia antes do Holly festival, mas eles fizeram isso aqui no meu hall também! Eu amo morar num lugar multicultural! A gente fez uma guerra de tinta, como é tradição lá na Índia. Mas sem a parte das ervas malucas. Especial Lassi naquele dia na Índia já foi o suficiente.



International Potluck

Teve um potluck pra se despedir dos alunos internacionais do BnG também! tava uma delícia!



Brunch at Cupping Room

Eu fui tomar brunch com umas amigas um dia num barzinho chique, foi uma delícia (menos pro meu bolso, 25 doletas só pra um brunch? pai amado!)


Baloons Festival

Teve um festival de balão em Canberra, e eu fui com a Saya, a Marta e um outro moço q eh amigo da Saya e eu esqueci o nome...


Guizinho veio Me Visitar

Siiiiiim, meu colega de classe do BR veio pra Austrália pelo CsF também, só que pra Melbourne. E ele veio passar 3 dias comigo, que foram beeeem legais :) Engraçado é q antes a gente não era tão amigo assim - a straya véia nos aproximou.
A bexiga amarela me acompanhou pra lugares assustadores.

Ele foi comigo na embaixada japonesa, a gente cozinhou juntos e fomos no Botanical Gardens! A gente viu um casal de black cockatoos alimentando o filhote, foi mágico!

Multicultural Ball

Teve um baile multicultural do BnG pra meio q se despedir do pessoal que tava indo embora nesse semestre. O grupo de dança do BnG - o qual eu faço parte- se apresentou lá também :D A gente bebeu na cozinha e o pessoal saiu pros nightclubes da vida depois. Eu tava cansada e fiquei conversando na cozinha. Foi o dia que eu conheci o John :)



Cosplay Party

Eu fui numa festa cosplay organizada pelo ANU Japan Club, e eles fizeram uma rifa. Eu sou tão sortuda, ganhei um voucher de 50 dólares pra um restaurante japonês muito foda <3 Na foto de cima: Andrew, Saya, Mayu (como o no-face, de Chihiro!), Nassimm de Totoro, eu sou um koala, e Jason!

Sarinha's Farewell

A Sarinha, uma BR muito querida, foi em bora logo no comecinho da época das provas. A gente foi na despedida dela fazer um piquenique no lago! Foi muito bom! Ela foi passar um mês na Thailândia cuidar de leopardos, zebras, girafas e etc num zoo <3



Triple Farewell

Eu, a Saya e a Marta fizemos um potluck de despedida... Foi tão divertido!







War Memorial and Mount Ainsle

Minha amiga conheceu um cara do Canadá 6 meses atrás em Melbourne, e aí ele veio pra Australia de novo com um amigo dele e veio visitar ela em Canberra. A gente foi pro Mount Ainsle e pro War Memorial, foi bem interessante^^ é incrível como a cultura da Austrália é bastante focada nas guerras.






Restaurante Vietnamita e Max Brenner

Um dia fui jantar com a Marta, a Saya, o Jason e o John num restaurante vietnamita, e dps fomos no Max Brenner- um famoso bar de chocolate, super chique, e delicioooooosssssssooooooo.




Yoshiki's Farewell


Eu fui na despedida de um amigo querido do Bruce Hall! Mas vou rever ele no Japão :D
Niko, Yoshiki, Lance e eu de cabelinho verde (acredite, era azul no começo hahahhaa)!


Minha última Quinta 

Quinta é dia de beber na cozinha e sair se divertir nos nightclubes! Minha última quinta foi muito louca, foi muito legal ahhahahahahhahha 
Não, eu não faço ideia de quem seja essa mina loira q eu to abraçando como se fosse minha best na primeira foto HAHAHAHAH eu tava mto bem


Outros Momentos Especiais <3

A Clarrisa com seus abraços apertados, o pessoal internacional do BnG numa festa q teve no Ursula, o dia que a Rennee e o Harvey me embrulharam pra presente na cozinha, a linda da Rennee, a fofa da Alex, Eu e o Hayden seduzindo com o limão, eu e o Koh alimentando as cacatuas!

O dia em que fomos no Zoológico, com certeza foi um momento mto especial pra mim :)

Pessoas lindas que amo! Guizinho, John, Marta, Gordon trazendo o cheesecake de chocolate no triple farewell, Saya e Marta (de novo!), Yoshiki!

Mais pessoas especiais <3 Eu e Sarah Macguire, Kieran, Layan!, Andrew, Saya!


Meus últimos dois dias

Minha última sexta e sábado... Peguei o busão pra Sydney sábado a meio dia e meia :'(

Eu e o Danilo, o Harvey veio se despedir de mim enquanto eu pintava o cabelo (foi dificil d abraçar, não queria sujar ele mas era a última vez q eu poderia abraçá-lo ahhahah), e finalmente matei a vontade de ver como eu ficaria de cabelo curto: PERUCA! Eu amei ahhahahah. Na foto: Hayden, Kieran, eu, Mayu e Andrew. E na outra foto, eu e o cadu! Parecemos gêmeos.

A Wrecking ball hahahaha Flavinha, Robertinha e Cadu! Amo muito esses BR's! E na última foto, eu na frente do meu querido hall <3

Meu último dia: o pessoal q foi se despedir de mim na cozinha, Bruce, e meus amigos do Bruce hall: Vishnu, Lance e Niko!

É assim que as cacatuas dizem tchau!
Lindas <3 meu último dia alimentando elas...

Uma ótima surpresa no aeroporto em Sydney: os três mosqueteiros apareceram pra me tirar do tédio! Laurinha, Thales, e Samuel!









quinta-feira, 18 de junho de 2015

Zoológico Nacional da Austrália


Esse moço me levou no Zoológico essa segunda (15/06/15) <3 Hahahahah. Sério, é até ironia da vida eu encontrar alguém tão bom assim como o John, no FINAL DO MEU INTERCÂMBIO. Mas como minha mãe sempre me diz, "Deus sabe o que faz". Talvez eu não tivesse aproveitado tudo na mesma intensidade q eu aproveitei se eu tivesse conhecido ele há mais tempo, como minha mãe me disse. Mas o importante é que eu consegui aproveitar minhas últimas semanas do lado de uma pessoa maravilhosa :) Eu não poderia ter terminado meu intercâmbio de uma maneira melhor.



Wallabie!


Um canguru e um wallabie: agora sabe a diferença?


hahahahha minha careta tá engraçada

Parecem dois cachorrinhos pedindo comida!



Hahahahah <3


Tinha pose melhor pra fazer?

Olha, agora já tenho uma foto com uma leoa

Canguru de árvore... (tree-kangaroo)

Leopardo das neves *_*

Placas informativas para cada animal! A infra estrutura do Zoo Nacional é muito boa!

Você já ouviu falar de enriquecimento ambiental? É quando vc "enriquece" a jaula dos animais de cativeiro para estimular o cérebro deles, pra reduzir o stress da monotonia e pra simular melhor o ambiente natural deles.

E como vcs podem ver, esses saguis tinham acesso à muitas coisas diferentes na jaula deles!

Lontras~

Leões brancos! Tão pertinho!

Sim, não tinha nenhum vidro nem grade nem nada entre nós e os leões (só a cerquinha q vcs podem ver no canto da foto)



Tentando tirar selfie com o leão



Até que um moço veio e se ofereceu pra tirar foto pra gente! Pessoas gentis, a gente vê por aqui!

Um tigre estressado :(

Pinguins! Uma gracinha!

Tree-kangaroo

Suricatos cativantes e escavantes hahahahhaha



Caçamba cheia de cangurus  sem cabeça hahahahah

Cangurus mortos! Provavelmente pra alimentar os leões ou tigres...

Hora da comida <3 Esse negócio de colocarem a comida nessas pecinhas de lego também é um tipo de enriquecimento ambiental. Força o animalzinho a pensar e "lutar" pela sua comida, "resolver o quebra cabeça" de como tirar a comida da pecinha.


Pavão


Eu tentando roubar o canguru da menininha de amarelo hahhahaha

Epa, não deu certo.

Olha, um emu!


Quer comer, emuzinho?

~Ele só me ignorou 

Tentei acariciá-lo

Eu sorrio, mas na verdade eu estava cagando de medo desse tamanho de ave!

Um wallabie curioso

Coisinha meiga *_*


Tentativa de selfie com o canguru

...Mas na vdd ele só queria minha comida

fofo :)


O que será que eles estavam vendo?

Wallabiezinho



O Emu se apaixonou pelo John!

Sol, selfie, comida e wallabie.


Tudo o anterior + um emu lá atrás.

Olha pra camera canguru!!!!!!


Menina feliz!

Olha só a folga!

Você já viu um canguru mostrando a língua?

Essa era a parte do aquário. A gente podia tocar tudo nesse tanque...

As estrelas do mar eram azuis *_*

O John estava entretido nos peixinhos :)


O aquário era gigantesco!

Um tubarão gigante!